5 estágios da doença renal crônica: entenda a evolução da perda da função dos rins

A doença renal crônica (DRC) é uma condição progressiva, ou seja, que se desenvolve ao longo do tempo. Quanto mais cedo é diagnosticada, maiores são as chances de preservar a função dos rins e evitar complicações graves.

Para facilitar o acompanhamento e o tratamento, a DRC é classificada em 5 estágios, com base na taxa de filtração glomerular (TFG) — que é uma estimativa da capacidade dos rins de filtrar o sangue.

Estágio 1 – Função renal preservada (TFG ≥ 90 ml/min)

Neste estágio, os rins ainda funcionam normalmente, mas já existem sinais de dano renal, como a presença de proteína na urina (proteinúria), alterações nos exames de imagem ou histórico familiar.
➡️ É um momento crucial para agir e evitar o avanço da doença.

Estágio 2 – Leve redução da função renal (TFG entre 60-89 ml/min)

A função dos rins começa a cair discretamente. A pessoa pode ainda não apresentar sintomas, mas já é importante monitorar a pressão arterial, glicemia, hábitos alimentares e hidratação.

Estágio 3 – Redução moderada da função renal (TFG entre 30-59 ml/min)

Aqui, os sinais podem começar a aparecer: cansaço, inchaço, alterações urinárias, anemia leve e pressão alta são comuns.
Neste estágio, é essencial acompanhar com um nefrologista e fazer ajustes na dieta e nos medicamentos.

Estágio 4 – Redução grave da função renal (TFG entre 15-29 ml/min)

A função dos rins está bastante comprometida. Os sintomas são mais evidentes e o risco de complicações aumenta.
➡️ É nesta fase que se inicia o planejamento para uma possível terapia renal substitutiva, como diálise ou transplante.

Estágio 5 – Falência renal (TFG < 15 ml/min)

Os rins praticamente não funcionam mais. É necessário programar o iniciar diálise ou entrar em protocolo para transplante renal.
A qualidade de vida pode ser mantida com o tratamento adequado e acompanhamento multiprofissional.

Por que conhecer os estágios é importante?

Identificar a DRC nos estágios iniciais pode mudar completamente o rumo da doença. Com cuidados adequados, é possível estabilizar o quadro e adiar — ou até evitar — a necessidade de diálise.

Se você tem diabetes, hipertensão ou histórico familiar de doença renal, não espere os sintomas aparecerem. Agende sua consulta com um nefrologista e cuide bem dos seus rins.

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